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Neste artigo lhe mostraremos como é calculado o consumo de energia nos elevadores e o recurso que a Infolev desenvolveu para reduzir este consumo.
O consumo total de energia elétrica do elevador é a soma de dois consumos:
*Pós estudos percebe-se que o elevador permanece muito tempo parado (stand-by) consumindo muita energia* Veja no quadro e gráfico abaixo:
Tabela de categoria de usos e tempos estimados de operação de um elevador.
O consumo medido no modo de espera nos elevadores representa de 4,2 á 95,3% do consumo total.
Um estudo realizado na União Europeia – com o objetivo de melhorar a performance energética dos elevadores e das escadas rolantes – mostrou que é possível reduzir o consumo de energia em mais de 65%, ou seja, economizar 11 trilhões de kWh ou evitar a emissão de 4,9 Mtons de CO2 para poupar nosso planeta.
O projeto mediu – por 30 meses – o consumo de energia elétrica de diversos tipos de elevador. Além de avaliar vários tipos de máquina, a pesquisa foi realizada considerando diferentes aplicações: edifícios residenciais, condomínios comerciais, escolas, hotéis, prédios públicos, etc.
O estudo – batizado de E4 – Elevadores e Escadas Rolantes de Eficiência Energética – foi patrocinado pelo programa da Comissão Europeia de energia inteligente.
Das conclusões apresentadas, muitas podem ser aplicadas á situação dos elevadores no Brasil.
As motivações para esse trabalho se deveram principalmente:
– Ao aumento significativo do consumo de energia elétrica (10% a.a.);
– À quantidade de elevadores e escadas, que aumenta mais que a população, especialmente em razão do envelhecimento das pessoas e da conscientização para a necessidade de acessibilidade e viabilidade comercial com a redução do custos do equipamento;
– À expansão da área construída;
– Ao consumo do elevador, que representa de 3% a 10% do total de energia gasto em um edifício.
Não podemos deixar de salientar que há variações muito grandes, graças à diversidade de casos possíveis, mas em linha geral, as diretrizes para poupar energia e preservar o meio ambiente se convergem.
As aferições de consumo foram realizadas sob duas situações: com elevadores em movimento, quando foi medida a energia para transportar cargas, e o gasto com o elevador parado; porém, em modo stand-by – este consumo pode superar o de um equipamento em operação quando a maquinaria é pouco usada, por exemplo, como em edifícios residenciais pequenos com pouco movimento.
De qualquer forma, é bem significativo na maioria dos casos. Basta ver que as lâmpadas da cabina, o quadro de comando, os ventiladores, a sinalização, etc. ficam ligados 24 horas por dia. E o motor do elevador, apesar de muito mais potente, muitas vezes fica em funcionamento por um total aproximado de 3- 4 horas por dia.
O estudo considerou que o elevador de um edifício residencial realiza em média, 100 mil viagens por ano; já em um prédio comercial, cerca de 200 mil; e em um hotel até 300 mil viagens no mesmo período.
Os elevadores mais antigos e que não foram modernizados, de modo geral, consomem bem mais energia quando comparados com os que utilizam tecnologias mais modernas.
As principais formas de redução do consumo de energia apontadas foram:
– Iluminação de cabina com lâmpadas de LED ou com sistema de desligamento automático quando não utilizados (método ainda não permitido pela norma brasileira);
– Sistema inteligente que desliga ventiladores e outros componentes quando o elevador está há algum tempo sem uso;
– Comandos eletrônicos que não possuem uma série de relés (como os antigos), que ficam energizados enquanto o elevador permanece parado;
– Comandos computadorizados com estratégia de atendimento que otimizam as viagens, mesmo quando os usuários apertam vários botões de chamada, neste ponto vale salientar que todos os quadro de comandos Infolev possuem de fábrica a função CCF - Cancelamento de Chamadas Falsa, que visa inibir este tipo de ação nos elevadores;
– Acionamento de motor com inversor de frequência, que reduz picos de corrente nas partidas dos motores;
– Máquinas e motores mais eficientes com melhor rendimento.
O custo médio na Europa é de 0,15 EU/kWh. Já no Brasil, mesmo com as hidrelétricas, temos, por exemplo, no Rio de Janeiro (Ligth), R$ 0,29 + impostos = 56% (ICMS, PIS, Cofins) = R$ 0,44 (= 0,20 EU$).
O consumo médio de um elevador é de 600 kWh a 16 mil kWh ao ano, com o custo de R$ 252 á R$ 6.720, resultando numa média dos elevadores medidos no estudo de 3.700 kWh, ou seja, R$1.554 ao ano em cada equipamento.
Mesmo na Europa, a maioria dos proprietários e administradores de edifícios contatados durante a campanha não estava plenamente consciente das soluções técnicas exequíveis para a economia de energia no uso de elevadores e seu impacto sobre os custos de de energia global do edifício .
É possível que essa desinformação seja generalizada, proporcionando uma grande barreira à penetração da energia geradora de soluções mais eficientes.
– Total da energia consumida durante a viagem de um elevador.
(para elevar 1 metro uma carga de 1kilo).
Unidade de medida: mWh / m·kg
Consumo em modo de espera (Stand-by)
Energia elétrica consumida para manter o elevador ligado em modo de espera.
Percebe-se que mesmo parado o elevador consome muita energia!
Pensado nesta situação e em como contribuir cada vez mais com os condôminos e o meio ambiente a Infolev lança o sistema "Modo Eco".
O Modo-Eco é um sistema inteligente que faz o desligamento de alguns itens do elevador quando não estiverem em uso.
Com esse desligamento o consumo de energia elétrica do elevador em espera (stand-by) será reduzido.
- Quando ativado o modo eco, o quadro de comando desliga o inversor e os indicadores após determinado tempo sem uso.
- Quando uma chamada for feita, o funcionamento destes dispositivos é ativado e voltam a funcionar normalmente.
- Esta mudança também pode ser implementada em escadas e esteiras rolantes.
Obs: O sistema prevê a possibilidade de também desligar as luzes da cabina (porém isto é permitido apenas na norma européia) em contrapartida os ventiladores da cabina já são controlados pelos comandos da Infolev, desligando-os quando necessário.
Junto com a solução "Modo-Eco" também temos a função "Pré-carga"
O circuito de pré-carga foi desenvolvido para amenizar maiores danos aos inversores causados por surtos de tensão na rede elétrica. Esses surtos geralmente ocorrem depois que a energia da rede é restabelecida após uma falha no fornecimento. Muitas vezes as fases ficam desbalanceadas, gerando uma tensão excessiva capaz de danificar o inversor. Porém com o sistema de pré-carga instalado em seu comando, o inversor só será energizado quando a rede estiver mais estável, respeitando o tempo de acionamento pré-determinado.